Apocalipse Wiki
Advertisement
0 Guia Rápido 0
Página Principal
Artigos Importantes
Changelings
Itens Místicos
Outros personagens
Protagonistas
Rede espiritual
Referências
Registros Prateados
Sociedade Garou
Caern do Vento Frio
Caerns Conhecidos
Kin Folks
Matilhas
Werewolfs
Calendários
Ano de 2010
Ano de 2011
Ano de 2012
Administração da Wiki
Mudanças Recentes
Novas Páginas
0oooEditooo0

A travessia do Círculo Polar Ártico

27/02/2011

04:00 - Conseguimos decolar, estranhamente o piloto adiantou a partida em 15 minutos e Johann, durante a decolagem avistou Iceberg, um Silver Fang do Caern do Sol da Meia Noite, saindo de trás do hangar, com uma mochila nos ombros, e observando o avião partir. Junto conosco estão 4 Get of Fenris, possivelmente alemães e a situação durante o vôo se torna muito tensa.

06:30 - Quando percebemos através de nosso GPS que estávamos fora de rota um garou sai da cabine do piloto com uma glock em uma mão e o piloto, com a cabeça pendendo morta ao lado do corpo, na outra. Iniciamos um combate com os Get of Fenris, os equipamentos foram jogados do avião por um deles e depois de finalmente vencer a batalha nós saltamos. O avião se estraçalhou no chão poucos segundos depois. Iniciamos a longa caminhada em busca dos equipamentos e de Pedra-de-Ferro que infelizmente também foi jogado do avião.

21:30 - Caçamos pela primeira vez e comemos uma foca, uma experiência, com certeza única, para todos, especialmente para Uivo Branco e Johann.

28/06/2011

04:00 - Encontramos com o primeiro território lupino e após nos anunciarmos, 4 Red Talons vieram nos receber. Afirmaram que apenas Seawulf teria direito de atravessar seu território (por ser o único lupino do grupo) e que não tinham visto nada cair do céu por ali, então decidimos contornar a região para não separar o grupo.

07:00 - Após contornar o Caern dos Red Talons encontramos os destroços dos nossos equipamentos e o Pedra-de-Ferro, a maior parte foi saqueada.

11:00 - Caçamos e nos alimentamos mais uma vez.

13:00 - Percebamos que estávamos sendo seguidos por um ser humanóide muito velho. Seawulf detectou que seu rage era muito alto (10), mas ainda assim decidimos continuar a viagem sem interrupções.

16:00 - Nos deparamos com um pequeno monte, finamente esculpido. Possivelmente um território de ursos. Nos anunciamos, mas não houve resposta, apenas um vento frio e enregelante se aplacou sobre nós. Mais uma vez decidimos contornar o território.

21:00 - Ainda ladeando o território, nos deparamos com um grupo formado por vários ursos e um Gurahl, este respondeu ao nosso chamado quando lhe dissemos o porque de nossa jornada e nos disse, de forma muito sucinta, para tomar cuidado e não entrarmos no Umbra.

23:00 - Nos abrigamos para nos protegermos de uma nevasca que se aproximava.

01/03/2011

07:00 - Saímos do abrigo após a tempestade. Aproveitamos para comermos nossa ração de viagem pela primeira vez, enquanto esperávamos.

11:00 - Ouvimos o barulho de ossos sendo quebrados vindo de trás de alguns montes. Seawulf foi verificar e retornou dizendo que não era nada e que deveríamos continuar sem nos preocuparmos. (Seawulf não quis preocupar sua matilha com a visão estarrecedora de dois Red talons e um lobo prateado se alimentando de homens)

14:00 - Quando a curiosidade foi maior que nossa força de vontade, demos uma pequena espiada no Umbra para descobrir porque o Gurahl havia nos alertado para não atravessar a película. Para nosso espanto vimos do outro lado manadas de Mamutes e uma série de outras criaturas exóticas e a muito extintas. Todos inteiramente selvagens. Dentre todas esses seres magníficos distinguimos duas formas que se destacavam e percebemos que se tratavam de dois Grifos. Eles se aproximaram e questionaram a razão de estarmos ali e porque carregávamos um de seus filhos conosco. Após ficarem sabendo o estado de Pedra-de-Ferro afirmaram que sería melhor matá-lo do que deixá-lo passar por esta sobre-vida em que se encontrava.Eles afirmam que se, ainda assim, decidíssemos continuar viagem, deveríamos louvar o Grifo por um mês lunar Theurge, em prol de sua proteção.Nos despedimos e continuamos. (Aos poucos vamos percebendo a importância de um Theurge no grupo, pois sem ele nem saberíamos o que os espíritos estavam nos dizendo).

14:15 - Nos abrigamos mais uma vez, pois outra nevasca se aproximava.

17:00 - O tempo se acalmou novamente e continuamos viagem.

19:00 - Sem que sentíssemos nenhuma presença ou cheiro, um uivo nos mandou dar meia volta e ir embora. Dissemos que gostaríamos de atravessar seu território e nos mandou embora mais uma vez. Seawulf nos apresentou e disse o porque de nossa viagem, então dois Red Talons vieram conversar conosco. Um deles afirmou já ter sido informado sobre nossa travessia. Nos permitiram contornar o caern dizendo que continuávamos vivos por uma concessão dada por eles em homenagem ao Pedra-de-Ferro e o renome de sua matilha, e afirmam categoricamente para não invadirmos nenhum território.

02/03/2001

00:00 - Paramos para caçar e descansar num abrigo mais uma vez. Durante este período mais uma nevasca caiu sobre nós.

16:00 - Ao fim da tempestade, nos preparávamos para caçar e quando saímos do abrigo percebemos que de alguma forma fomos transportados e nos encontrávamos presos no Umbra e o pior é que Pedra-de-Ferro havia sumido. Ao observarmos o que poderia estar acontecendo percebemos imagens na aurora boreal, que foram traduzidas mais uma vez graças ao Cigarra-na-Noite, que apesar de sua deficiência visual, pôde ver tudo que estava acontecendo, pois as imagens pereciam entrar diretamente em sua mente. Ele nos explicou, com lágrimas escorrendo nos olhos, que aquelas imagens representavam o passado, presente e o futuro, ele viu batalhas épicas sendo travadas e um mundo em chamas e deu particular atenção a narrativa da grande batalha que deu fim a tribo dos Croatans contra os Comedores-de-Almas, do sofrimento dos Wendigos e seu ódio surgindo pelos Uktenas por não terem deixado que eles participassem da batalha e morressem ao lado de seus irmãos. Ao final da narrativa, lágrimas brotavam de nossos olhos e uma profunda tristeza tomava conta de nossos corações.

17:00 - Ainda abalados pela triste história da qual acabávamos de tomar conhecimento e ainda procurando alguma forma de sair do Umbra para tentarmos achar Pedra-de-Ferro, encontramos um espírito do urso sentado perto de nós, ele também observava as imagens no céu e quando nos aproximamos para tentar conversar percebemos que de seus olhos também escorriam lágrimas, estava visivelmente triste com as visões. Quando o espírito pareceu notar nossa presença ou pelo menos se dignou a olhar para nós, falou conosco com uma voz muito calma e suave, todos entendemos o que ele dizia, sem precisar da ajuda do Theurge dessa vez, pois ele se comunicava claramente na língua dos garous. Ele nos explicou que estas tempestades são as responsáveis pelo nosso transporte forçado para o Umbra, pois elas diminuíam demais o gauntlet e fundia os dois lados enquanto passava. Também nos disse que o corpo de Pedra-de-Ferro poderia estar sendo arrastado por ela, uma vez que estava preso no Tellurian e que se demorássemos demais para achá-lo ele poderia ser lavado ao Abismo e se perder para sempre, a não ser que pagássemos um preço muito alto para resgata-lo de lá. Seu temperamento era tão calmo e tranqüilo que quando percebemos estávamos sentados à sua volta, escutando suas palavras e a tristeza desaparecendo de nossos corações. Percebemos que nem ao menos tínhamos nos apresentado, e assim que corrigimos isto ele voltou a falar. Seu nome era Karaq. Ele disse que não sentia o urso em Seawulf, – que havia afirmado que este era seu totem pessoal – este explicou que um dos motivos de nossa jornada era descobrir o porque do afastamento de seu totem. Karaq explicou pacientemente a Seawulf que o motivo era a proximidade com a Weaver e o afastamento da Wyld, que ele mesmo estava se permitindo, deu alguns exemplos de como ele poderia contornar isto mesmo estando em uma cidade e se reaproximar de sua natureza selvagem e que ele poderia ser o protagonista da apresentação e a aproximação da Wyld e dos componentes de sua matilha. Nos aconselha a continuar nossa trilha da mesma forma, pois estamos no caminho certo e agindo com sabedoria, pois afirma que não é qualquer um que poderia ter chegado até ali. Nos explica a sabedoria do “succor”, que é a expressão gurahl para o ato de ajudar sem esperar nada em troca. Nos despedimos, agradecemos suas palavras de sabedoria e continuamos viagem como se um grande fardo fosse retirado de nossas costas e os corações muito mais leves.

19:00 - A anomalia passa e conseguimos voltar ao mundo material para procurar Pedra-de-Ferro.

21:00 - Encontramos o corpo de Pedra-de-Ferro na encosta do abismo (que aparentemente não tinha fundo), sobre uma saliência a cerca de 40m de profundidade, Seawulf desceu corajosamente e conseguiu resgatá-lo. Após o regate saímos em busca de alimento e no meio de sua caçada, Johann se depara com os restos mortais de um ser humano, rapidamente observa em volta, onde não acha nada que poderia ter feito aquilo e assim que faz uma busca pelo Umbra, tem a visão de uma criatura de cerca de 7m de altura, muito branca, com enormes garras e feições bestiais correndo por lá, possivelmente o responsável pelo crime, mais uma vez continuamos, pois não viemos trazer a litania para uma terra selvagem, nosso único objetivo e chegarmos vivos ao outro lado.

03/03/2011

03:00 - Nos abrigamos de mais uma nevasca, mas o lugar em que estamos entrando está se tornando tão selvagem e a presença da Wild é tão forte que podemos testemunhar vários espíritos da neve correndo livremente pelo mundo material e trazendo a tempestade consigo, quando entramos no abrigo ouvimos seus pés batendo fortemente sobre nós.

12:00 - O tempo deu mais uma trégua e nos permitiu continuar. Fomos caçar mais uma vez, passamos por uma manada de mamutes, só que desta vez estavam no mundo material. Está ficando cada vez mais difícil distinguir os dois lados.

18:00 - Nos deparamos com outro território lupino, mas desta vez nos desviamos antes de mais alguma complicação.

04/03/2011

04:00 - Paramos para descansar e nos alimentar mais uma vez.

08:00 - Partimos descansados e Cigarra-na-Noite percebeu que estávamos prestes a entrar em outro território de anomalia umbral, para não nos arriscarmos a perder Pedra-de-Ferro mais uma vez, contornamos o local. Esta anomalia parecia permanente neste território.

20:00 - Nos deparamos com uma visão muito incomum, um gigante de gelo de 15m de altura, sentado em um trono incrustado em uma montanha. Quando a sensação de espanto diminuiu e prestamos mais atenção ao cenário, vimos que ele estava conversando com um ser faérico, muito parecido com Hassam. Tentamos avançar um pouco e do chão brotaram várias criaturas de gelo impedindo nossa passagem. Neste momento o gigante olha pela primeira vez em nossa direção e diz, com uma voz que lembrava muito o som de trovões caindo bem próximos, que não poderíamos passar por ali, pois a passagem estava se fechando. Neste momento o ser faérico deu um salto que cobriu uma distância de cerca de 90m em nossa direção. Ele nos informa que aquele gigante é quem controla toda a cordilheira à frente e que a passagem se facheava de tempos em tempos, de acordo com a vontade do próprio gigante. A barreira era na verdade uma tempestade criada por ele, mas era de tal potência que era impossível atravessá-la. Ele nos informa que o existem dois meios de chegar ao outro lado, o primeiro, era dar a volta na cordilheira, o que obviamente nos atrasaria em muitos dias de viagem devido aos muitos quilômetros de extensão da mesma, e o segundo era tentar negociar com o gigante, mas informa que o preço cobrado por ele pode ser muito alto, como derrubar um inimigo dele. Após sua partida decidimos tentar negociar com o Gigante, nos aproximamos e percebemos que de perto sua aparência era mais impressionante do que imaginávamos, sua pele possuía um tom azulado e em lugar de seus cabelos pendiam estalactites que modificavam suas formas a cada minuto, como se fossem realmente fios de cabelos. Ao dialogarmos com ele, fica claro que deveríamos realmente pagar um preço para passar por ali. Ele exige um tufo dos pelos da cauda de um de nossa raça chamado Dentes-Ferozes e que este ser possuía pelos vermelhos diferente de nós. Todos se olham ao mesmo tempo em que se perguntam se não haviam tido experiências suficientes com Red Talons até ali, pois nenhuma delas tinha sido fácil. Neste momento Dana concede a Seawulf uma visão, ele viu um garou vermelho, muito velho, envolto em um círculo de gelo desenhado no chão, realizando um ritual para vários espíritos à sua volta.

22:00 - Após discutirmos, por algum tempo, o que sería melhor, a maioria decidiu voltar um pouco pelo caminho e reencontrar com o último grupo de Red Talons que encontramos. Uivo Branco sente que Espírito-do-Lago, o pequeno metis que carrega em sua mochila, está se mexendo muito pouco, e quando o observa percebe que o filhote está fraco e debilitado pela falta de amamentação e pela situação extrema a qual vem sendo exposto desde o início de nossa jornada. Ele consegue caçar um caribú fêmea, com o objetivo de ordenha-la e alimentar Espírito-do-Lago, mas logo fica claro que isso não sería suficiente, ele precisa de mais do que isso, temos agora mais um motivo para voltar, precisamos de ajuda. Neste momento, Cigarra-na-Noite decide agradecer ao espírito dos caribús, pelo alimento concedido, e alguma coisa sai errada, porque uma rachadura de 40 metros de extensão se abre no chão, nos separando do Gigante, que nos observava com fúria nos olhos. Era hora de partir.

05/03/2011

12:00 - Chagamos ao Caern Red Talon, onde seis deles nos esperavam em hispo, e dizem, assim que chegamos, que era muita coragem nossa voltar a um local proibido. Discutem entre si, e podemos ouvir que na opinião de alguns nós éramos muito petulantes e deveríamos ser mortos ali mesmo, mas o alfa do bando diz que não, e pergunta mais detalhes do porque de nossa missão. Seawulf, que era o único para o qual eles não pareciam ter nojo de olhar, explica os nossos motivos e de repente um sétimo garou se junta ao grupo e sussurra algo nos ouvidos do alfa, que pede no mesmo momento que Seawulf conte a história de sua última aventura no norte (o que todos, exceto Cigarra-na-Noite, sabiam que se tratava de seu rito de passagem). Ele conta toda a verdade sobre o rito, e como foi enganado, os Red Talons ouvem com atenção e no final dizem que respeitam muito os Get of Fenris, que são guerreiros valorosos, mas a muito esqueceram a Wild. Parecem entender os motivos de Seawulf, mas ainda assim, o alfa diz que para conquistar o direito de entrar no caern, ele precisa provar ser valoroso e salta no mesmo momento para cima de Seawulf, eles iniciam um combate. Seawulf é ferido gravemente, mas consegue derrubar o alfa no final, que por sua vez, levanta-se de forma respeitosa, reconhecendo a derrota e permitindo sua entrada, controlando o protesto em forma de rosnados do resto do bando, que parecia querer arrancar e comer o coração de Seawulf. Assim que entra no caern, ele é levado à Dentes-Forozes, que parecia muito mais velho agora do na sua visão, percebe imediatamente que é o líder do septo, conta o motivo de estar ali e aguarda uma reposta. O ancião, após ouvir todos os detalhes, diz para espanto de seu ouvinte, que Pedra-de-Ferro não passa de um covarde, que não entende porque alguém arriscaria tanto a própria vida para salvar alguém assim. Seawulf afirma que se trata de um elder de seu caern e que segue as ordens de Cérberus rhia, e para aumento do seu espanto o velho afirma que este é conivente com a covardia daquele a quem você carrega. Seawulf diz que iria averiguar as afirmações e Dentes-Ferozes volta o assunto ao tufo de sua cauda. Ele afirma não saber o que aquela criatura poderia fazer com isto, mas com certeza não deveria ser nada de bom, e que para levar um item tão precioso para ele, era preciso deixar algo valoroso para nós. Após pensar um pouco, diz que era preciso deixar o pequeno metis aos seus cuidados, e ao ouvir os rosnados de fúria e desaprovação de mais de 85% do caern, afirma que garantiria sua segurança. Após ouvir as condições do ancião, ele volta ao encontro de seus companheiros de pack, para discuti-las com todos, tendo de passar por verdadeiro corredor, formado por Red Talons raivosos. Foi decidido que sería mais seguro contornar a barreira do gigante do que entregar um filhote a uma morte certa, pois era claro que por um motivo desses aqueles garous seriam capazes de tomar a liderança do septo e executar covardemente Espírito-do-Lago. Quando Seawulf comunica que não iríamos deixa-lo, Dentes-Ferozes explica que é muito provável que o bebê não sobreviva ao resto da viagem e que era melhor que fôssemos embora rápido, pois ele não poderia segurá-los por mais de uma hora.

14:00 - Seawulf sai do caern passando mais uma vez pelo corredor garou, mas desta vez eles parecem prestes a perder o controle e o provocam constantemente, e com muito custo ele controla sua vontade de revidar, rapidamente passa o recado do ancião dizendo para corrermos, pois eles possivelmente viriam atrás de nós. E foi o que fizemos corremos rápido e por muito tempo.

06/03/2011

04:00 - Quando passamos pelo ponto onde se encontrava o gigante, explicamos que iríamos dar a volta em sua barreira e ele disse que iríamos contornar uma distância de 20 tempestades, seja lá o que isto signifique, nos pareceu bem grande.

14:00 - Corremos por tanto tempo e com tal desespero, que nos esquecemos de descansar ou de comer, quando percebemos isso, não tínhamos mais tempo para caçar, pois estávamos sendo imprensados por uma tempestade natural, que nos jogava de encontro à barreira do gigante, então sem ter para onde ir, procuramos um novo abrigo. Por sorte encontramos uma ampla caverna, que comportava a todos confortavelmente. Finalmente comemos um pouco da ração e descansamos por horas.

07/03/2011

01:00 - Acordamos revigorados, e para nossa surpresa, o GPS não estava funcionando e todas as bússolas estavam destruídas, quando olhamos para a saída, percebemos que estava fechada por uma muralha de gelo, muito sólida, e não por neve como das outras vezes, após algumas tentativas de tentar abrir caminho pelo gelo, algumas rachaduras começaram a se abrir nas paredes e no teto, se a escavação continuasse tudo iria desmoronar sobre nossas cabeças. Pensamos em averiguar a caverna pelo Umbra, quando Johann nos informou que Cigarra-na-Noite já tinha feito isso mais cedo, enquanto a maioria estava dormindo, e sentiu do outro lado um cheiro de pêlos e de alguma coisa muito velha, quando tentou se comunicar, a coisa não respondeu e o cheiro desapareceu. Tentamos cavar pelo outro lado da caverna, pois segundo Cigarra, não havia parede no fundo pelo Umbra, mas a mesma coisa aconteceu, rachaduras se espalharam por todas as direções. Não havia outro jeito, tínhamos que desobedecer ao conselho do gurahl mais uma vez e descobrir o que havia no Umbra. Cigarra-na-Noite sumonou um pequeno espírito do gelo, para quem perguntamos se não podia nos ajudar a sair dali, mas o assustado espírito disse que seus poderes não poderiam fazer tanto, então perguntamos que tipo criatura residia nesta caverna, e ele disse, com visível pavor nos olhos, que era o guardião, perguntamos se tinha sido ele quem destruíra nossos equipamentos e o pavor nos olhos dele aumentou assustadoramente, e apenas disse que a criatura que fez isso não tinha nome, era o Inominável. Agradecemos sua ajuda e ele partiu rapidamente, preparamos nosso equipamento para a expedição, Uivo Branco ficou para tomar conta de Pedra-de-Ferro e Espírito-do-Lago, então atravessamos a película, com surpreendente facilidade, e acendemos o lampião. Um enorme corredor, esculpido, se revelou a nossa frente, não havia realmente uma parede no fundo da caverna, conforme fomos avançando, percebemos que nas paredes haviam símbolos desenhados, nós os reconhecemos como sendo símbolos garous, mas não entendíamos o significado. Mais à frente o corredor iniciava uma descida íngreme e enquanto pensávamos como iríamos descer sem escorregar, ouvimos uma voz, que mais pareciam gritos de horror e loucura, dizendo para sairmos, concluindo que sería melhor continuar a exploração pelo Tellurian, do que ter de descobrir quem era o responsável por um grito tão horrível, uma vez que já deveríamos estar depois da parede de gelo, atravessamos mais uma vez a fina película. Agora o corredor era um pouco mais rústico, e os símbolos nas paredes estavam pintados com sangue. A descida à frente continuava tão íngreme e escorregadia quanto antes e a sensação de proximidade da Wyrm aumentava a cada passo, imaginando que não sería seguro deixar Uivo, Pedra e Espírito sozinhos num lugar como esse por muito tempo, voltamos decididos a abrir caminho, a qualquer custo, para sair daquela caverna. Seawulf desferiu alguns golpes poderosos contra a parede que barrava nossa saída, mas a ela não parecia se abalar tanto quanto toda a caverna, que tremia por inteira e soltava vários blocos de gelo sobre nossas cabeças. Chegamos a triste conclusão que nesse ritmo morreríamos soterrados antes de abrir aquela maldita parede, então voltamos nossos esforços para a barreira dos fundos, que parecia bem mais fina, e realmente, conseguimos abrir caminho, embora tenha sido poucos segundos antes do teto da sala anterior vir abaixo. Estávamos agora presos entre toneladas de gelo e um corredor, do qual a única certeza que tínhamos é que encontraríamos uma criatura da Wyrm no final. Decidimos então, descer e enfrentar nosso destino. Durante a caminhada escorregadia, tomamos cuidado para não danificar os símbolos nas paredes, o corredor, após alguns metros, perdeu sua inclinação e continuamos por um caminho reto, Johann deu uma olhada rápida no Umbra, para ver se encontrava alguma coisa, e um segundo mais tarde, contou muito assustado que tinha visto uma criatura horrenda, um garou decrépito com a pele caindo sobre os ossos e buracos no lugar dos olhos, com mais certeza do que nunca que deveríamos permanecer no Tellurian, seguimos em frente, um pouco depois encontramos uma grande porta de gelo, com as seguintes palavras escritas logo acima:

Aqui está preso o Inominável

A sensação da Wyrm nunca tinha sido tão forte, ficamos divididos entre deixar o local ou entrar e enfrentar seja o que for que estiver preso lá dentro, então (NÃO LEMBRO QUEM FOI) teve uma repentina visão, em que vários garous realizavam um grande ritual em volta de uma fogueira, na qual se encontrava uma imensa criatura, e estranhamente o fogo não afetava o ser, na verdade parecia se desviar dele, Ao final deste ritual, um dos garous arrastou a criatura para dentro desta caverna e a arremessou num profundo buraco, ao mesmo tempo os outros de seu bando, arrastavam uma enorme pedra e lacravam a caverna com o garou dentro dela. Entendemos que vários garous juntos não tinham conseguido eliminar a criatura, mas juntando seus esforços conseguiram aprisioná-la, então se nós abríssemos, não só acabaríamos mortos, como estaríamos libertando um enorme mal. Voltamos pelo corredor e tentamos cavar uma saída pelos enormes blocos de gelo que nos trancavam agora, quando Seawulf estava à cerca de dois metros dentro do gelo, a porta do buraco que ele criou começou a se fechar atrás dele, o gelo estava se formando sozinho, conseguimos puxá-lo a tempo e era óbvio que aquilo não era natural e não conseguiríamos sair cavando. Uma voz sombria começou e emergir do fundo do corredor, chamando o Theurge, dizendo que precisava dele, e Cigarra sentiu como se mãos tentassem agarrar e puxar seu cérebro para o fundo do corredor. Vendo que não tínhamos mais saída, e se não agíssemos logo acabaríamos mortos, Cigarra-na-Noite sumonou um grande espírito, o avatar da neve, sua visão era impressionante, ele mal cabia no corredor e nos separava do que quer que estivesse do outro lado, até Cigarra que está mais acostumado a lidar com espíritos gaguejou ao ver a imponência do avatar. Antes mesmo de começar a falar, o grande espírito segurou com extrema facilidade um espírito do vento, que tentava chegar a nós e o manteve preso em uma das mãos, como se nada estivesse acontecendo. Enquanto Cigarra lhe explicava o que estava acontecendo, de forma lenta, devido ao seu nervosismo, ouvimos urros, muito altos, por trás do espírito e golpes fortíssimos começaram a atingir suas costas. Assim que ele entendeu que deveria nos tirar de lá, se transformou numa enorme redoma de gelo, nos envolvendo com ela, e nos arrastou para fora da caverna. Todos ficaram abismados com tamanha demonstração de poder, eram toneladas de gelo, e nós simplesmente passamos através. Assim que chegamos a parte externa da caverna, o grande espírito nos aconselhou a evitar cavernas como estas daqui para frente, pois poderíamos não ter a mesma sorte. Exigiu como agradecimento aos seus serviços, que fizéssemos uma peregrinação, daqui a seis luas ahroun, de volta àquele local, para honrarmos o grande espírito da neve. Então ele se afastou e até a própria tempestade abria cominho para que ele passasse. Desta vez criamos um abrigo cavando na neve, e ficamos lá até que a tempestade acabasse.

16:00 - A tempestade finalmente terminou, saímos mais do que descansados, e com muita vontade de correr livremente mais uma vez. Após todo esse tempo vivendo numa região tão selvagem, todos estão se aproximando mais da Wild e começando a apreciar a liberdade que ela oferece.

08/03/2011

06:00 - Fomos caçar mais uma vez e encontramos uma manada de carubús, mas desta vez algo estava diferente, guiados por Seawulf, nós caçamos em bando, agimos em conjunto, agimos por instinto, agimos como uma matilha unida, agimos finalmente como lobos. A caçada toda levou uma hora, e após terminarmos, agradecemos aos espíritos pelo alimento e seguimos caminho, com uma sensação diferente, mas muito boa ardendo no peito.

13:00 - Encontramos mais um território lupino, nos apresentamos, e o uivo que nos respondeu permitiu nossa passagem, mas havia algo estranho naquele uivo, estava cheio de tristeza, o que contrastava muito com a alegria que todos sentiam pela recente aproximação com o lado lupino e com a Wyld. Entramos receosos do que poderíamos encontrar, o cheiro de morte era forte, e como se nossos piores temores se tornassem reais, encontramos rastros de sangue pelo chão, sangue lupino. Avançamos mais pelo território e encontramos a fêmea que respondeu nosso chamado, estava ferida, e não parecia querer se mexer, mas antes que tivéssemos chance de perguntar o que havia acontecido, tivemos uma visão aterradora, mais de dez caçadores, bem armados, com rifles e pistolas, que tinham chegado até ali com o auxílio de veículos, tinham assassinado uma grande matilha, e um deles desferia o ultimo golpe, com a coronha da arma, na cabeça de um filhote, que morreu na frente de nossos olhos. Antes que nós mesmos percebêssemos o que estávamos fazendo, um enorme trovão caía sobre os homens, e suas maldades ficaram enterradas ali, junto com seus corpos estraçalhados e queimados com suas máquinas maculadas pela Wyrm. Seawulf honrou o pedido da velha lupina e ceifou sua vida, para que ela fosse junto de sua matilha. Uivo Branco honrou todos os mortos inocentes, com um ritual, para que encontrassem a paz.

09/03/2011

01:00 - Continuamos a viagem em silêncio, cada um controlando uma mistura de tristeza e ódio ardendo no peito. Até que fomos surpreendidos por uma cena bastante singular, um urso polar estava caçando focas em buracos deixados por esquimós, que já tinham saído do local. Observamos sua técnica, ele não movia um músculo se quer, por horas, e de tempos em tempos uma foca subia para respirar em buracos aleatórios, até que em um dado momento, uma menos afortunada respirou no buraco que estava na frente do urso, então numa fração de segundos ele a pegou. Seguindo seu exemplo caçamos da mesma forma, e ficamos surpreendidos com a eficiência da técnica, pois conseguimos capturar uma foca também. Comemos sua carne, agradecemos aos espíritos pelo alimento, e decidimos levar sua pele, pois havia indícios que poderiam haver humanos por perto, e sua pele poderia ser trocada por leite para o filhote, que já demonstrava sinais e fraqueza outra vez.

04:00 - Encontramos um acampamento humano, mas não eram como os últimos, estes eram esquimós, sabiam respeitar a natureza da região. Johann e Uivo entraram no acampamento, nas suas formas humanas, o que eles já não faziam há algum tempo. Uivo consegue se comunicar com um jovem chamado Nanook Makigak, pois este sabia um pouco de inglês, disse para ele que precisávamos de leite para um filhote de lobo, mas durante sua conversa, Adamee Makigak um velho que estava sentado na mesa ao lado e falava uma língua completamente diferente com o jovem, queria saber como nós havíamos conseguido um filhote de lobo, e insistia que queria ver o tal filhote. Johann que a esta altura já estava irritado, pois não entendia nada, nem dos dois a sua frente e nem do velho ao lado, e não recebia nenhuma resposta para as perguntas que fazia a Uivo mentalmente, dirigiu-se para o velho que agia de forma estranha e perguntou na língua garou, de forma ríspida, pois não estava sentindo muita simpatia pelos humanos desde o último episódio, o que o velho estava querendo, mesmo sabendo que o coitado deveria estar escutando apenas um rosnado. Para sua surpresa e de Uivo, o velho respondeu, perguntando o que estávamos fazendo por aqui, pois nosso cheiro vinha de muito longe. Dissemos que estávamos resolvendo problemas de nossa raça, e é claro, perguntamos como o velho tinha esse conhecimento. Ele afirmou ter convivido por muitas luas com aqueles a quem chamamos de Wendigos, e tinha aprendido tudo com eles. Perguntamos se ele poderia nos fornecer o leite, ele disse que sim, desde que pudesse ver o filhote, Uivo explica que é um filhote diferente, mas ele não demonstra nenhum espanto, e ainda nos pede para levar seu neto, Nanook Makigak, pois tinha o mesmo sangue que ele e precisava aprender as verdades do mundo, mas que não nos preocupássemos, pois já havia explicado para o garoto que nós éramos homens-lobo. Johann desconfiado das intenções do velho, apenas diz que se tentar alguma coisa contra o filhote, será a última coisa que fará na vida, mas o velho continua calmo e diz que não é preciso fazer ameaças, e como prova de que fala a verdade entrega suas armas, Uivo Branco o impede de fazer isso, confiando no humano, mas Johann acha que ás vezes a bondade de Uivo escurece sua visão. Ainda assim, os quatro seguem para a direção do resto da matilha, que já estava avisada e esperava em forma humana, o velho se aproximou de forma respeitosa, olhou para o metis e disse que realmente era um filhote muito raro, perguntou se poderia fazer um ritual para abençoar o pequenino, nós lhe permitimos, e ele se mostrou realmente conhecedor dos rituais garous. Disse que o filhote estava fraco e que agora estaria mais protegido das provações a que sería submetido, nos entregou o leite e quando Uivo lhe deu a pele da foca em troca, ele negou, e disse para usa-la para aquecer o filhote. Como um último pedido o velho perguntou se poderíamos mostrar nossas verdadeiras formas, para que seu neto pudesse nos ver como realmente somos, decidimos que sería mais seguro que apenas um o fizesse, para não assustar o rapaz, e então Uivo Branco satisfez o desejo do velho. O garoto demonstrou coragem e ficou ali parado, olhando abismado para a enorme criatura que surgira na sua frente, e o velho ficou imensamente grato por termos atendido aos seus pedidos.

08:00 - Após conversarmos bastante e descansarmos um pouco, Adamee Makigak nos conta os verdadeiros motivos que o levaram até ali. Ele tinha intenções de abordar o grupo de caçadores, que foram interceptados por nós no dia anterior e investigar uma companhia petrolífera, que estava supostamente, cometendo crimes ambientais durante a exploração de um posso encontrado no Pólo. Uma vez que metade de seu trabalho já estava realizado, ele nos convidou a nos unirmos a ele nesta empreitada, para ajudarmos na investigação desta companhia. Como já estávamos descansados e muito agradecidos pela acolhida do velho, decidimos ajudar.

13:00 - Quando chegamos ao ponto de exploração, para o espanto de todos, a operação era bem maior do que imaginávamos, até o velho confessou que aquela estrutura era bem maior do que a que ele esperava encontrar, ocupava uma grande extensão, contendo vários prédios, e eles não estavam apenas explorando, estavam extraindo, e as marcas do descaso e do desrespeito, apareciam por toda parte, desde a mancha de óleo negra que cobria toda região em volta da estrutura até os animais mortos, aparentemente sem sentido, que estavam espalhados por toda região. Demos uma volta em torno da região ocupada enquanto o velho tirava fotos com uma máquina fotográfica muito antiga, ele dizia que enviaria as fotos para alguns contatos com influência política, para tentar impedir ou pelo menos retardar o avanço deste abuso ambiental, mas em pouco tempo ficou claro que apenas isso não sería o suficiente. O velho pediu para que parássemos para realizar um ritual, ele invocou o espírito de um urso polar, que possuía uma mancha de óleo no lado esquerdo do corpo, e traduziu suas palavras para nós, o espírito representava aquela região e dizia que se os homens continuassem brincando com a natureza delicada daquele ecossistema, mais rapidamente ele sería destruído. Ouvindo estas palavras, checamos o que se passava no umbra, para averiguarmos se haveria alguma forma de impedirmos os homens, sem ter de matar a todos ou quebrar o véu. Tivemos a visão de um enorme poço de óleo negro rodeado de várias criaturas visivelmente maculadas, dentre elas estavam seis ursos polares, dez morsas e cinco golens de óleo. Uivo Branco observou os trabalhadores da companhia e percebeu que haviam criaturas maculadas entre eles, possivelmente fomores. Estávamos discutindo qual sería a melhor abordagem, quando o velho disse que se queríamos realmente ajudar, ele conhecia uma forma de fechar o poço através do Umbra, mas iria precisar de proteção e da ajuda do Theurge. Concordamos com seus termos e partimos para o Umbra. O neto do velho afirma que sería melhor distrairmos as criaturas enquanto o velho iria realizar o ritual, antes da batalha o velho convocou o mesmo espírito do urso de antes, que concordou em participar do ataque. Partimos ao encontro das criaturas maculadas, não estava sendo uma batalha fácil, como já esperávamos, e nossas esperanças de que talvez nem todas as criaturas nos atacassem se esvaiu em poucos segundos. Mesmo assim estávamos derrubando uma criatura após a outra, quando um vento muito frio começa a passar por todos e a grande poça de óleo de alguma forma começa a se erguer, formando uma criatura que lembrava muito os golens que enfrentávamos, só que com muitos, muitos metros de altura. O golem gigante se voltou para o lado do velho e de Cigarra-na-Noite e desferiu um golpe poderosíssimo sobre eles, que os fez desaparecer de vista instantaneamente, criando uma enorme cratera no chão, exatamente no ponto onde os dois se encontravam, o impacto fez com que o chão tremesse sob nossos pés, e duas grandes certezas pareciam tomar conta de nossas mentes, a primeira, é que não havia como sobreviver aquele impacto e que os dois deveriam estar mortos a essa altura e a segunda, é que seríamos os próximos da lista. Quando tudo parecia conspirar a favor de nossa morte, uma enorme criatura atravessou o golem gigante e aterrissou ao nosso lado, ele possuía cerca de dez metros de altura e era coberto de pêlos muito brancos, mas ao invés de iniciar o combate, ele perguntou onde estava o Theurge, e parecia muito irritado. Cigarra-na-Noite, neste momento, saía da cratera, visivelmente não possuía controle de todas as suas faculdades mentais, pois estava indo na direção do golem. Uivo Branco que pareceu perceber naquele momento que o pequeno Espírito-do-Lago estava nas costas de Cigarra, partiu para cima dele e derrubou-o, pegando a mochila do filhote machucado e deixando Cigarra inconsciente, enquanto a enorme criatura observava o corpo estendido do Theurge, Seawulf pega a adaga utilizada por Johann e parte para cima do golem, Johann por sua vez, vendo que a criatura estava prestes a ser atacada pelas costas, chama a sua atenção, ele não conseguiu evitar o golpe, mas não foi pego de surpresa e resistiu ao impacto. Ao mesmo tempo Seawulf, utilizando a adaga, deferiu um golpe muito forte no golem gigante, que não resistiu a mais um ataque e finalmente tombou, caindo pesadamente sobre Seawulf e ferindo-o gravemente. Uivo Branco consegue curar Espírito-do-Lago, Cigarra-na-Noite, Seawulf e o garoto, que tinha sido derrubado por ursos, mas para o velho já era tarde de mais, seu corpo sem vida jazia no fundo da cratera. Uivo honra o corpo do velho com seu ritual, vimos o espírito deixar o corpo acariciar o rosto de seu neto e então desaparecer. Quando Cigarra-na-Noite acorda, percebe que estava sendo segurado pela enorme criatura que ele havia chamado, e esta lhe diz que não havia percebido porque tinha sido chamado no começo, mas que agora, ciente dos fatos disse que nós havíamos feito algo muito bom para Gaia, colocou Cigarra com cuidado no chão e se retirou com o mesmo vento gelado do meio da batalha. Cigarra chamou mais uma vez o espírito do urso e agradeceu sua ajuda, neste momento todos perceberam que sua mancha de óleo havia desaparecido e tivemos certeza de que tínhamos feito a coisa certa. Quando voltamos ao mundo material, vimos toda a estrutura explodir e a mancha de óleo que cobria a área estava retrocedendo, pegamos Pedra-de-Ferro e levamos o corpo do velho para o acampamento, para podermos enterrá-lo.

18:00 - Chegamos ao acampamento, enterramos o velho e descansamos por um dia inteiro, para que pudéssemos nos recuperar um pouco dos ferimentos de batalha.

10/03/2011

18:00 - Na hora de partir, decidimos fazer mais um favor em homenagem a memória do velho e lavamos seu neto até sua vila, para que ele ficasse em segurança, porém sentimos que o garoto estava diferente, afinal, o velho tinha conseguido conquistar todos os seus objetivos, os caçadores estavam mortos, a complexo de extração destruído e o rapaz havia despertado para a sua raça.

11/03/2011

02:00 - Deixamos o garoto na segurança do seu vilarejo, demos o endereço da casa de Johann, caso ele precisasse de alguma ajuda no futuro. Ele nos agradeceu profundamente, por termos ajudado seu avô a realizar seus objetivos e nos despedimos.

15:00 - Caçamos mais uma vez.

20:00 - O gelo começa a dar sinais de derretimento, o que quer dizer que estamos chegando a fronteira e nos aproximando do Canadá.

12/03/2011

02:00 - Realizamos outra caçada e paramos um pouco para descansar.

08:00 - Retomamos viagem tendo que contornar grandes áreas alagadas.

16:00 - Nosso trajeto foi impedido pela passagem e um grande iceberg.

13/03/2011

10:00 - Encontramos um caminho por entre os grandes blocos de gelo e conseguimos seguir viagem.

21:00 - Após várias horas de viagem tivemos mais um vislumbre da fauna dessa região, nós nos deparamos com um grupo de narvals, que são baleias brancas cada uma com enormes chifres(dentes) saindo da cabeça.

14/03/2011

01:00 - Então, pela primeira vez em dias, nós avistamos uma estrada, estávamos finalmente no Canadá.

08:00 - Chegamos a uma pequena cidade, onde conseguimos alugar um carro e seguimos viagem.

16:00 - Quando finalmente encontramos Quebec e fomos recebidos pelos componentes da Matilha do Renascimento do Caern da Cachoeira da Primavera, eles disseram que havíamos demorado para chegar e que tínhamos sorte por termos encontrado logo com eles, pois a cidade poderia ser perigosa. Involuntariamente todos se entreolharam e apenas sorriram.

Advertisement